Fiquei estupefacto, ao ler o "Ensaio de Autocrítica" de Nietzsche. Ele que na sua obra "Origem da Tragédia" colocou em causa todos os valores da civilização Ocidental e o cristianismo, afirmando o homem como sendo um “super-homem”, isto é, deus de si mesmo. Já no "Ensaio de Autocrítica" rebaixou-se a sua "grandiosidade". Vai ao ponto de considerar que a Origem da Tragédia "está impregnada de romantismo". Rejeitando assim, as teses que tinha defendido na Origem da Tragédia. Porém, não ficou só por aqui, também realça o facto, que a obra "é um livro mal escrito, pesado e fatigante; com imagens forçadas e incoerentes, sentimental, desequilibrado e sem preocupações pela lógica e pelas provas – porque nele, surge um conjunto de interrogações, exigências e obscuridades", sustentou.
Em suma, também na nossa caminhada diária, precisamos fazer sérias de autocríticas e auto-avaliarmos os nossos actos e acções: das coisas que pensamos, escrevemos ou falamos, se realmente, estão de acordo com a realidade.
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